Saturday, June 20, 2009
Wednesday, June 17, 2009
"Go, lovely rose!
Tell her that wastes her time and me
That now she knows,
When I resemble her to thee,
How sweet and fair she seems to be.
Tell her that's young,
And shuns to have her graces spied,
That hadst thou sprung
In deserts, where no men abide,
Thou must have uncommended died.
Small is the worth
Of beauty from the light retired;
Bid her come forth,
Suffer herself to be desired,
And not blush so to be admired.
Then die! that she
The common fate of all things rare
May read in thee;
How small a part of time they share
That are so wondrous sweet and fair!"
Tell her that wastes her time and me
That now she knows,
When I resemble her to thee,
How sweet and fair she seems to be.
Tell her that's young,
And shuns to have her graces spied,
That hadst thou sprung
In deserts, where no men abide,
Thou must have uncommended died.
Small is the worth
Of beauty from the light retired;
Bid her come forth,
Suffer herself to be desired,
And not blush so to be admired.
Then die! that she
The common fate of all things rare
May read in thee;
How small a part of time they share
That are so wondrous sweet and fair!"
Robert Herrick
Tuesday, June 16, 2009
Mesmo depois de ficar secas, as rosas continuam bonitas e conservam o seu perfume, por isso muitas vezes as guardamos nos nossos cantinhos e sorrimos quando as voltamos a olhar.
(Eu tenho um botãozinho de rosa que mora numa rua chamada caixinha de chocolates, onde as casas são envelopes coloridos e os seus habitantes poesia.)
(Eu tenho um botãozinho de rosa que mora numa rua chamada caixinha de chocolates, onde as casas são envelopes coloridos e os seus habitantes poesia.)
"Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr-do-sol,
Eu vou falar com elas em segredo …
E falo-lhes d’amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente…
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente …"
Florbela Espanca
Monday, June 15, 2009
"Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a primavera
As folhas aparecem
E com o outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva."
Ricardo Reis
Com este calor todo, hoje soube-me mesmo bem umas gotinhas de chuva na face (e o cheiro a terra molhada).
Thursday, June 11, 2009
Wednesday, June 10, 2009
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